terça-feira, 6 de julho de 2010

Bogdan e Biklen








Uma referência especial àquela que foi quase que uma bíblia para mim ao longo desta unidade:Bogdan e Biklen (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora.
Aos autores, a homenagem devida.

Chegada ao fim


Chegada ao fim desta unidade a sensação é de mais-valia e de crescimento.
Aprendi bastante, reflecti, cresci.
Participei na medida do que me foi possível, cumpri com as tarefas que me eram propostas tentando cumprir os prazos. Atrasei-me na minha participação no fórum sobre a actividade 1 :(.
No sub-grupo de trabalho (o Azul) tentei dar o meu melhor contributo.
Nos Fóruns do grande grupo também tentei interagir com os colegas e acrescentar algo de valor à discussão.

Agradecimentos

Gostaria de deixar o meu agradecimento à professora Alda Pereira pelo seu apoio, interesse e acompanhamento.

Gostaria de deixar o meu agradecimento especial às minhas colegas da Equipa Azul e a todos os colegas da unidade pelo apoio, compreensão e solidariedade que sempre manifestaram

Reflexão sobre as Actividades


As actividades desta unidade curricular foram diversificadas e estimulantes.
A realização de trabalhos em sub-grupo é muito mais interessante para mim do que a realização de trabalhos em grande grupo.
A troca de ideias em sub-grupo de trabalho, o espírito de entre-ajuda e a solidariedade foi muito significativa.
Os Fóruns revelaram-se muito profícuos pois os contributos dos colegas e da professora foram um grande incentivo para a descoberta e para a aprendizagem.
A pesquisa na Internet sobre a temática da investigação educacional revela-se um mundo que começou a despontar para mim. Neste aspecto foi muito importante para mim esta unidade.
Os materiais reais (teses de mestado) disponibilizados foram também muito interessantes e motivadores.
Participei nas actividades na medida das minhas posssibilidades e mesmo quando o não fazia acompanhava a evolução das prestações dos colegas nos fóruns.
Foi bastante interessante e enriquecedor participar nesta unidade.

O Papel do Investigador

Segundo o grau de participação do pesquisador, a observação pode ser:

Participante ou Não Participante

Na observação participante o investigador é o instrumento principal de observação.

O investigador torna-se parte do meio a investigar, representa o papel de actor social tendo deste modo acesso às perspectivas das outras pessoas ao experienciar as mesmas vivências das pessoas em causa na investigação. A participação do investigador tem por objectivo a recolha de dados (sobre acções, opiniões ou perspectivas) aos quais um observador exterior não teria acesso.

A observação participante é uma técnica de investigação qualitativa: “Os investigadores qualitativos tentam interagir com os seus sujeitos de forma natural, não intrusiva e não ameaçadora. (...) Como os investigadores qualitativos estão interessados no modo como as pessoas normalmente se comportam e pensam nos seus ambientes naturais, tentam agir de modo a que as actividades que ocorrem na sua presença não difiram significativamente daquilo que se passa na sua ausência” (Bogdan & Biklen, 1994, p. 68).

Na observação não-participante, o investigador não interage de forma alguma com o objecto do estudo no momento em que realiza a observação. Seria mesmo considerado sacrilégio.
Este tipo de técnica, reduz substancialmente a interferência do observador no observado e permite o uso de instrumentos de registo sem influenciar o objecto do estudo. Os métodos científicos requerem normalmente uma postura não-participante dos investigadores.

_______________
http://claracoutinho.wikispaces.com/T%C3%A9cnicas+de+recolhas+de+dados
Bogdan, R; Biklen, S. (1994): Investigação Qualitativa em Educação. Porto: Porto Editora.

Escalas de Medida na Análise Quantativa de Dados


A análise quantitativa das informações depende da natureza dos dados recolhidos e faz-se com base numa escala de medida.


A escala de medida pode ser:


- nominal (relativas a variáveis correspondentes a atributos que só podem ser expressos qualitativamente)


- ordinal (relativas a atributos ou propriedades de natureza qualitativa, atributos esses que permitem estabelecer uma gradação de intensidade)


- intervalar (correspondem a variáveis quantitativas e são expressas segundo uma escala de intervalos, sem ponto de referência, ou seja, não têm um zero absoluto)


- de razão ou proporcional (correspondem a variáveis quantitativas e a escala implica a existência de um zero absoluto que indica a ausência completa da propriedade a medir).


Estatística Descritiva


Descrição e organização dos dados:


Descrições gráficas – histogramas, polígono de frequência, curva de distribuição de dados.


Descrições numéricas – tabelas de frequências, medidas de tendência central (média, mediana, moda), medidas de dispersão (desvio padrão, variância), enviesamentos na distribuição, medidas de relação entre as variáveis.